PONTE CULTURA IN GALERIE ORTART NÜRNBERG – Gostenhof (traducao em baixo)

Melancolia V – silence room

Ortart Galerie Nürnberg   Mai 2022  (1)

Ein Willkommensgruß, ein freundliches Lächeln, ein Hilfsangebot, ein interessiertes Gespräch, eine Einladung nach Hause, einen Platz am gedeckten Tisch, ein Bett für die Nacht. Gastfreundschaft bringt fremde Menschen zusammen,
Gastfreundschaft lässt sich auf Unbekanntes, Unvorhersehbares ein. Gastfreundschaft bedeutet Interesse aneinander, Rücksicht und Respekt.
Inspiriert von einem Kunstsymposium mit Ponte Cultura im Herbst 2019 in Belèm do Pará und Icoaraci in der Amazonasmündung entwickelte sich die Idee zu diesem Thema.
Bei ortart nähern sich Künstler aus Brasilien, Österreich, Nicaragua, Kanada und Deutschland in einem offenen Austausch dem Thema, philosophisch, konkret, Bezug nehmend, assoziativ (Lisa Haselbek, Direktorin der Galerie)

Rundgang:
diese kleine Ausstellung in der ortart Galerie sollte dem Aufwärmen und der erneuten Annäherung an dieses Thema dienen, denn durch Corona war viel Zeit zwischen dem Aufbruch (2019 in Belem) vergangen – und die geplante nächste grosse Veranstaltung PONTE CULTURA in Fortaleza (Nordosten von Brasilien) wurde von einem Jahr auf das nächste verschoben.  Nun steht es für November 2022 auf dem Programm und in der ortart Galerie liefen sich gewissermassen einige der teilnehmenden Künstler:innen für Fortaleza mit kleinen künstlerischen Arbeiten warm für das große Ereignis.

  • Dafür steht z.B. ein zweiseitiger Text  an der Schaufensterscheibe,  der sich auf die griechische Mythologie der Gastfreundschaft bezieht Theoxenie bezeichnet, die in Form einer Mahlzeit von Menschen für Götter und Heroen gereicht wurde. (1) (Reinhild Gerum).
    Im Inneren der Galerie ist eine kleine Leinwandarbeit als Druck (2) zu sehen, auf der eine kindliche Prinzession zu sehen ist.  Die Künstlerin aus Belem schrieb dazu, dass es sich um einen Akt der fehlgeleiteten Gastfreundschaft aus den Anfängen der Kolonisation des Amazonasbeckens handelt.  Indigene Kinder wurden ihren Familien  und ihrer Kultur entrissen und im Zeitalter des Kautschuk-Booms (1906) auf Bildungsanstalten der Europäer umerzogen. (Nina Matos).
  • Ein transparentes Bild, halb an der Decke, halb an der Wand hängend, (3) erzählt die Geschichte eines Indio-Schamanen, der den nächstlichen Sternenhimmel betrachtet und die Unendlichkeit des Universums begreift, in der wir nur Gast sind  (Coca Rodriguez) .
  • Kleine goldene und schwarze Figuren, die sich an den Händen halten und einen Kreis bilden, stehen für Gleichheit und Willkommen  für alle Menschen (Marianne Stüve)
  • und eine alte, ausrangierte Flurgarderobe (4) spricht ebenfalls ihr Willkommen für Gäste aus (Lisa Haselbek),
  • genauso wie die Filzpantoffeln am Boden, die den Besuchern den Eintritt in die Privatgemächer anbieten (Gerlinde Pistner).
  • Ein schwarzer Kubus prangt im Raum, Melancolia V genannt, was sich auf Dürer bezieht.  Im Inneren kommt man mit sich selbst zur Ruhe (5) und ins Gespräch, was den Geist öffnet  und bereit macht für die Außenwelt. (Ana Cristina Mendes/Diego Ribeiro Fortaleza)
  • Einen spiritueller Zugang zum Thema hinterfragt die kleine Textilarbeit (Herbert Rolim, Fortaleza), die den Übergang zwischen visuellen Elementen (6) (Linie, Farbe, Textur), Materialien (Faden, Decke, Stoff) und dem Akt der Vergegenständlichung (Malen, Schneiden, Sticken).
  • Ein Jutesack, Kopfkissen für Obdachlose,(7)  wird aus seiner armseligen Umgebung gerissen und steht hier in der Ausstellung für die Wärme, die wir auch den armen Menschen entgegen bringen. (Liz Miller, Sao Paulo)
  • Die runde Scheibe mit der farbenfrohen Baumlandschaft und den Plastikteilen ist eine Auseinandersetzung mit Vertreibung und Verlust des geliebten Heimatlandes (James Kudo).
  • Jebinete, ein Wohnbereich, in dem gearbeitet wird, sendet eine zarte Organzaarbeit, die mit Metallfäden durchzogen ist. (Wilson Neto und Vera Sampaio, Fortaleza)
1
2
3
4
5
6

Galeria Ortart Nuremberga Maio 2022

Um acolhimento, um sorriso amigável, uma oferta de ajuda,
uma conversa interessada, um convite paraum convite para regressar a casa, um lugar à mesa, uma cama para passar a noite.
A hospitalidade aproxima os estranhos.
A hospitalidade está a aceitar o desconhecido, o imprevisível. imprevisível. A hospitalidade significa interesse um pelo outro
consideração e respeito. Inspirado após o simpósio de arte promovido pela Ponte Cultura no Outono de 2019. Aconteceu em Belém do Pará e no município – estuário do Amazonas Icoaraci. Assim, desenvolveu-se a ideia para este tema.Juntos, nessa Exposição na ortart, reunem-se trabalhos de artistas do Brasil, Áustria, Nicarágua, Canadá e Alemanha em uma abordagem do tema de forma aberta filosófica, concreta ou analógica.   (1)

Visita guiada: (selecao de algumas obras)

Esta pequena exposição na galeria ortart destina-se a aquecer e abordar hospitalidade em aproximação ao próximo encontro no Brasil, em Fortaleza, previsto para novembro deste ano. As adversidades ocorridas no mundo, nos fizeram adiar planos, uma vez que este encontro estava agendado para o ano passado. Assim, tivemos um longo espaço de tempo, desde o simpósio de Belém (setembro/2019) e o intervalo de dois anos de pandemia (COVID 19).

Em preparação para o grande evento em Fortaleza, a exposição que ora acontece na galeria ortart, reúne trabalhos de pequenos formatos de alguns dos artistas dos participantes.

– Por exemplo, há um texto de duas páginas na vitrine da galeria. Refere-se à mitologia grega da hospitalidade chamada teoxenia. Este mito fala das refeições servidas por pessoas a deuses e heróis (Reinhild Gerum).
– No interior da galeria, uma pequena obra em tela pode ser vista como uma impressão, (2) retratando uma princesa infantil.  A artista de Belém fala de um ato de hospitalidade mal orientado, desde os primeiros dias da colonização da bacia amazónica.  na era do boom da borracha (1906), as crianças indígenas foram afastadas das suas famílias e de sua cultura e reeducadas em instituições educacionais geridas por europeus. (Nina Matos).
– Uma pintura transparente, disposta metade no teto, (3)  metade na parede, conta a história de um xamã índio que olha para o céu estrelado mais próximo e compreende o infinito do universo no qual somos apenas convidados (Coca Rodriguez) .
– Pequenas figuras douradas e negras de mãos dadas formam um círculo e representam a igualdade, são bem-vindas para todas as pessoas (Marianne Stüve).
– Um antigo guarda-roupa do corredor descartado,  (4) também estende o seu acolhimento aos convidados (Lisa Haselbek).
– Assim como os chinelos de feltro no chão oferecem aos visitantes, a entrada nos cômodos privados (Gerlinde Pistner).
– Há um poliedro preto é supenso na sala.    (5)   A proposta é revisitar e atualizar a obra Melancolia I de Dürer na contemporaneidade.  Por dentro, a proposta de uma experiência imersiva sobre as inúmeras possibilidades que atravessam as icognitas da existência humana.  O público é convidado tomar seu lugar em um banco que tem abaixo do poliedro e adeentrá-lo literalmente no poliedro melancolico do „não saber“.(Ana Cristina Mendes e Diego Ribeiro, Fortaleza).
– Uma abordagem espiritual do tema é questionada na pequena obra têxtil (Herbert Rolim, Fortaleza), do ponto de vista temático, fala de um hospede invasor ,   cuja energia é expulsa em forma de matéria, sob o campo vibrátil, deixando livre a casa/corpo do hospedeiro. Explora a transição entre elementos visuais (linha, cor, textura), materiais (fio, manta, tecido) e o ato de coisificar (pintura, corte, bordado).
– Um saco de fardo serve de almofada para os sem-abrigo, (6)   foi arrancado do meio inóspito da pobreza e está aqui na exposição em respeito a eles, bem vindos e iguais. (Liz Miller, São Paulo)
– O disco redondo com paisagem de árvores coloridas e os objetos luminosos de plástico  são fragmentos de deslocamento e perda da amada pátria (James Kudo).
Jebinete, um bordado delicado em organza e orna objetos com linha metálica. ( Wilson Neto e Vera Sampaio, Fortaleza).

Dieser Beitrag wurde unter Allgemein veröffentlicht. Setze ein Lesezeichen auf den Permalink.