Ausstellung in St. Margaretha

Kirche in Heroldsberg St. Margaretha (traducao em portugues em baixo)

St Margaretha
Es waren anregende, erfüllte Tage, die wir beim Aufbau der beiden Ausstellungen im Mai 2022 in der katholischen Kirche St. Margaretha in Heroldsberg (Vorort von Nürnberg) 
und direkt im Anschluss daran in der Galerie ortart im Stadtteil GoHo  (Gostenhof in Nürnberg) verbracht haben.

Die katholische Kirche in Heroldsberg, St. Margaretha
mit seiner aussergewöhnlichen großzügigen Architektur    (1)  brachte die langen Stoffbahnen unserer Kunstwerke besonders gut zur Geltung.  Diese Stoffbahnen waren 2014 in Südfrankreich während eines Künstler-Workshops zwischen brasilianischen-deutschen und französischen Künstlern entstanden.  Von einer großen Rolle mit Stoffbahnen konnte sich jeder/jede Künstler:in eine ca. 200 m 90cm breite Bahn abschneiden, sich einen Platz zum Hängen an der Wand einer romanischen Kirche in Collorgues aussuchen und dortselbst malen. Die Kirche war gleichzeitig Atelier und Ausstellungsraum. Das gemeinsam erarbeitete Thema war aus der Begegnung entstanden.  Begegnung mit der mediterranen Erde, der für Brasilianer fremden Romanik, dem Elend der Bootsflüchtlinge auf dem wenige 100 km entfernten Mittelmeer, der beginnenden Bewußtwerdung der Klimaveränderung auf unserem Planeten. 
Titel:  Erde im Gleichgewicht ? (Fragezeichen!) .   
Wir haben also lange Bilder in St. Margaretha gehängt, die sich aus dieser Entstehungsgeschichte in der wunderbaren meditativen Stimmung der romanischen Kirche in Südfrankreich befassen, wie dieses Bild  (2),  welches von einer brasilianischen Künstlerin geschaffen wurde  (Izer Campos, Belem) und genauso eindrucksvoll direkt daneben hängend ein Bild  (3) mit leuchtenden Farben von Absperrbändern,  die an die Zubetonierung unseres Planeten ermahnen.  (Lisa Haselbek, Nürnberg).
 Es gibt philosophische Betrachtungen über den Apfelkern (4) von (Maria Villares, Sao Paulo), wie auch die fallenden Blütenblätter die in ihrer transparenten Form (5) sich mit der Natur die durch die grossen Glasfenster von St. Margarethen hereinfällt, zu verbinden zu scheinen. (Margot Delgado, Sao Paulo)
Ausdrucksvoll die fragile Stofflichkeit des blauen Meeres (6)  (Ana Cristina Mendes, Fortaleza), wie auch die Beschäftigung mit der Bedrohung durch Plastik (7)  unserer Weltmeere (Marianne Stüve, Nürnberg).
Eine Madonna  (8) schwebt auf weissen Wolken ….(Liz Miller, Sao Paulo), welches wiederum auf die Inspiration durch die romanische Kirche hinweist.  – Bunte Tropenvögel auf einer Stromleitung (9),  ermahnt an die an die Abholzung des Amazonaswaldes und dem Verlust für Fauna und Flora. (Werne Souza, aus Belem).
An Belèm erinnert auch die Bodeninstallation (10) von (Reinhild Gerum, München), die den überbordenden Plastikmüll in den sandigen Zuflüssen des Amazonasbeckens bei unserer Begegnung in 2019 im Mündungsgebiet des Amazonas erlebte.
Ein Baum (11) , der nur noch Kindheitserinnerung ist, weil er von Stauseen verschlungen wurde (James Kudo, Sao Paulo) und an seiner Seite der freundlich anmutende Baum (12) von (Stefani Peter, Vancouver), der jedoch bei näherem Hinsehen ohne Blätter, doch an die Trockenheit durch Klimaveränderung hinweisen könnte.
Eine kräftige Malerei (13)  zeigt Figuren im freien Fall, die sich auf unserem Planeten aus ihrem normalen Leben herauskatapultiert befinden, sei es durch Krieg oder Klimakatastrophen (Gerlinde Pistner, Nürnberg).
PONTE CULTURA ist ein Verein, der sich fortwährend verändert, in dem Künstler neu dazu stossen, oder gehen – und wiederkommen. Deshalb sind da auch andere Formate dazugekommen.  Im Vorraum eine Leinwandarbeit von einem ukrainischen Künstler, der in Moskau studiert hatte und durch Corona in Nürnberg stecken geblieben ist.  Er hat sich einer Schnecke (14)  die zurückgezogen durch den Kosmos schwebt bedient und wie immer in seiner Kunst, verschlüsselt er dabei philosophische, politische und archäologische Fragen. (Georgy Litichevsky, Moskau/Nürnberg).
Im Vorraum der Kirche seien ausserdem noch die Faszination für die riesigen Glaswände dieser Kirche erwähnt, die Künstler unserer Gruppe zu transparenten Farbinspirationen (15) über das Wasser anregten (Coca Rodriguez, Sao Paulo), sowie die bewegten 3 langen Tafeln (16) von (Annette Rollenmiller, Nürnberg), die Eindrücke unserer aktuellen Situation  auf unserer Erde verarbeitet hat.
Im Aussenbereich der Kirche die erhabene (aber nicht zu ernst gemeinte)  Skulptur eines Kirchendokuments mit einer Gasthauslaterne (17). Testament, Predigt, Gasthof -  das findet man häufig in ländlichen Kirchenbereichen (Tevauha, Nürnberg).  
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Tradução português

Relatório PONTE CULTURA –  MAIO 2022

Em maio de 2022, tivemos dias estimulantes e gratificantes com a montagem das duas exposições, a da Igreja Católica de Santa Margarida em Heroldsberg (imediações de Nuremberg), e, logo depois, a da galeria Ortart no distrito de GoHo (Gostenhof em Nuremberg).

A igreja de Heroldsberg, com a sua arquitetura (1) excepcionalmente generosa, copôs, particularmente muito bem, os longos painéis de tecido, obras de arte que, em 2014 no Sul de França, foram concebidas durante um workshop de artistas, entre brasileiros, alemães e franceses. Cada artista utilizou cerca de 2 metros de tecido com 90 cm de largura de um grande rolo e escolheram um lugar para pendurá-lo na parede de uma igreja românica em Collorgues e ali, fizeram suas pinturas. A igreja foi ao mesmo tempo o estúdio e o espaço  expositivo. O tema que trabalharam juntos nasceu do encontro. Um encontro com o mediterrâneo, com a arquitetura românica, estranha aos brasileiros. Na ocasião, a miséria dos refugiados nos barco no Mar Mediterrâneo estavam a poucas centenas de quilómetros de distância, como também, a incipiente consciência das alterações climáticas no nosso planeta foi bastante abordada.

Título: Terra em equilíbrio? (ponto de interrogação!). 

Dessa forma, as longas pinturas desta génese em St. Margaret’s, lidam com o extraordinário estado de espírito meditativo da igreja românica, (2) como fez a artista Izer Campos, Belém.

Igualmente impressionante, pendurado mesmo ao seu lado, o trabalho da artista Lisa Haselbek, Nuremberg, (3) com faixas furta cor usados como proteção no trânsito, nos recordam o excesso de concreto sobre o nosso planeta. Há reflexões filosóficas sobre o núcleo da maçã (4), através da artista Maria Villares, São Paulo, e – á frente, estão as sementes delicadas (5) de Margot Delgado, São Paulo, alí, ao vento, em busca de brotarem e renascerem –  bem como a frágil e corajosa materialidade do mar-tecido (6) da artista Ana Cristina Mendes, Fortaleza e a ameaça do plástico para os nossos oceanos (7) representada pela artista Marianne Stüve, Nuremberg.

Uma Madonna sobre nuvens brancas (8),   de Liz Miller, São Paulo e discutido por Werne Souza de Belém, estão os pássaros livres, tropicais coloridos (9), nas cidades, sujeitos a acidentes elétricos, nos propõem lembrar o êxodo deles devido ao desmatamento da floresta amazónica. Resíduos plásticos (10) nas margens do Rio (Amazonas) foi o tema da artista Reinhild Gerum, Munique. Há também um diálogo de árvores, a de James Kudo, Sao Paulo, em suas memórias de infância (11) por sua cidade ter sido engolida por reservatórios e a árvore desfolhada, de Stefani Peter, Canadá, (12) talvêz abstinente de suas reservas de água, enquanto, em contraponto,.

A frente, está a folia de corpos no espaço, representando o humano (13) no trabalho da artista Gerlinde Pistner, Nuremberg.

A PONTE CULTURA é uma associação em constante caminhar, na qual, novos artistas entram ou saem e, regressam. E por isso, foram adicionados outros artistas e outros formatos.  Na ante-sala, uma obra em tela do artista ucraniano Georgy Litichevsky, Moscow/Nuremberg.  Ele estudou em Moscow e ficou preso em Nuremberg devido o Corona virus.  Ele representou um caracol flutuante (14), retirado através do cosmos e, como sempre na sua arte, codifica questões filosóficas, políticas e arqueológicas.

Finalmente, o fascínio pelas enormes paredes de vidro desta igreja, inspiraram Coca Rodriguez, Sao Paulo, a criar transparências e diálogos com a água  (15), tensionando assim com cores e movimentos da terra (16) de Annette  Rollenmiller, Nuremberg.

Fora da igreja, a escultura sublime (mas não demasiado grave) de um documento da igreja com uma lanterna antigamente pendurada em frente de uma pousada rural (17). Testamento, sermão, pousada – estes encontram-se frequentemente em áreas de igrejas rurais. Tevauha, Nürnberg.

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