Galerie ortart, Nürnberg – Somos um – Interventionen

Galerie ortart Nürnberg Gostenhof

Die von Ponte Cultura e.V. organisierte Ausstellung „Somos Um“ (Wir sind eins) – Interventionen – ist Teil des ortart-Programms, bei dem deutsche Künstler in Werke brasilianischer Künstler eingreifen, so dass eine Reihe gemeinsamer Werke entsteht, die relationale ästhetische Erfahrungen erzeugen. In diesem Fall handelt es sich um eine auktoriale Aneignung des Werks, so dass jeder es bearbeiten, verändern, etwas hinzufügen kann, was auch immer, oder zumindest etwas Neues daraus machen kann, um neue Formen der kollektiven Zugehörigkeit zu schaffen.

Symbolisch erinnert diese Aktion an die rituellen Handlungen der indigenen brasilianischen Tupi-Guarani-Kultur, die als Anthropophagie bekannt sind, d. h. etwas (Fremdes, Unbekanntes) zu nehmen und zu verschlingen,

so dass es das Eigene wird. Dahinter steht die Anerkennung des Wertes des Anderen, den man für seine eigenen Fähigkeiten nutzen will.

In der Kunstgeschichte sehen wir diese Ressource auch bei den Surrealisten, die sie „exquisite Leiche“ (vom französischen cadavre exquis) nannten, und die heute neue Formen annimmt, wie die Idee der Postproduktion (bereits produzierte Formen) in der zeitgenössischen Kunst.

In „We are One / Wir sind Eins“ operieren die Künstler im Bereich der Beziehungen zwischen Kunst und Kultur, um neue Sichtweisen auf die Welt ans Licht zu bringen.

Portugiesisch: A exposição “Somos Um“, realizada pela Ponte Cultura, traz como parte de sua programação, na ortart, uma mostra, em que artistas alemães interferem em obras de artistas brasileiros, resultando num  conjunto de trabalhos compartilhadas, no sentido de gerar experiências estéticas relacionais. Nesse caso se dá uma apropriação autoral da obra, de tal forma que cada um poderá processá-la, alterá-la, a crescentar algo a ela, o que for, ou, pelo menos, criar algo novo a partir dela, gerando novos meios de                            pertencimento coletivo. Simbolicamente,trata-se de uma ação que lembra os atos ritualísticos da cultura indígena, brasileira, Tupi-guarani, conhecida como antropofagia, ou seja, pegar algo (estrangeiro, des- conhecido) e devorá-lo, de modo que ele se torne seu. Por trás disso está o reconhecimento do valor do outro que se quer usar para suas próprias habilidades.Na História da Arte, vemos esse recurso ser utilizado também pelos Surrealistas a que chamaram de  „cadáver requintado“ (do original francês cadavre exquis), e que nos dias de hoje ganha novos contornos, como a ideia de pós-produção (formas já produzidas) na arte contemporânea.Em „We are One / Somos Um / Wir sind Eins“, os artistas operam no campo das relações entre arte e  cultura para trazer à tona novas maneira de ver o mundo.

Anna Cristina / Marianne
Bruna /Stefani
Coca,Lilian/ Thomas

Auswahl aus Interventionen

Dieser Beitrag wurde unter Allgemein veröffentlicht. Setze ein Lesezeichen auf den Permalink.